Ah, meu coração!
Que me arrasta
Pelas estradas
Dos amores,
Cobertas pelas folhas
Do destino.
Ah, meu coração!
Anfitrião nobre
Dos sentimentos nômades,
Que lhe pedem abrigo
Que partem sem dizer
Adeus.
Ah, meu coração!
Campo florido,
Que adorna as paixões
Ardentes e fugazes,
Que lhe machucam
Com seus espinhos.
Ah, este meu coração!
Albergue solitário
Berço de emoções,
Que se encanta
Com os versos
E prosas da vida.
Ah, coração!
Amante forasteiro
De tantas andanças,
Que sofre em silêncio,
Que ama e perdoa.