Hoje, eu parei no tempo!
E, por um instante olhei para o meu corpo,
Senti a pureza daquele vadio vento
Acariciando o meu rosto
E percebi que já não era o mesmo de antigamente
Que o meu mundo era diferente,
Então sem poder conter o meu pranto
Lembrei-me dos meus acalantos
No jardim da vida ornamentado pela flores
Perfumadas que foram deixadas pelos amores,
Que certa vez floresceram no meu coração
Retratadas nos versos de uma canção.
Sou um ilusionista das minhas recordações
Malabarista das proibidas paixões
Que por mim passaram nas noites enluaradas
Vividas nas fascinantes madrugadas.
Hoje, revivi meus lindos momentos,
Que deram vida aos meus sentimentos
E me fizeram a acreditar na felicidade
Nos reflexos das luzes da saudade
Que iluminaram os meus caminhos floridos
Bordados com a beleza dos seus raios fúlgidos
Então, vejo como a existência é passageira
É como uma rosa que se despede da roseira.